mais verba

Governo libera R$ 1,5 bilhão para o Ministério da Educação

da redação

O governo federal anunciou, hoje, que vai liberar R$ 1,587 bilhão para o Ministério da Educação e R$ 56 milhões para o Ministério do Meio Ambiente. Com isso, a reserva de contingência - uma margem de precaução para cumprimento da meta fiscal -, que era de R$ 5,37 bilhões, caiu para R$ 1,562 bilhão. 

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O vice-reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Luciano Schuch, diz que, até as 18h desta quarta, nada foi liberado para a instituição. Ele não soube dizer quanto nem se a UFSM deverá receber parte desse R$ 1,5 bilhão, mas lembra que o contingenciamento anunciado pelo governo federal é de aproximadamente R$ 7 bilhões.

Ainda assim, Schuch avalia que qualquer recurso que chegue à universidade é sempre bom, pois fica mais próximo de seguir o planejamento orçamentário da instituição.

- Nós trabalhamos com a previsão da Lei Orçamentária Anual, e a gente sabe que os governos fazem mudanças ao longo do ano. Mas, desta vez, o corte foi muito grande e mexeu muito com a estrutura da UFSM. Ter esse recurso liberado e saber que governo deve liberar mais alguma verba nos dá previsão de manter contratos e seguir o trabalho - avalia o vice-reitor.

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Schuch não afirma que a liberação de verba esteja diretamente ligada às manifestações da semana passada, mas acredita que os atos tiveram peso na decisão. O vice-reitor salienta que o governo quer aprovar a reforma da Previdência e, para isso, precisa do apoio da população e da base aliada.

PÓS-GRADUAÇÃO
Também nesta quarta, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ser contra cobrança de mensalidade de alunos na graduação, mas defendeu que isso ocorra para a pós-graduação, como em alguns cursos de mestrado nas instituições públicas federais. 

- Eu acho que se a gente focar na cobrança de pós-graduação, você não tem que discordar. Está lá o bonitão com o diploma de advogado querendo fazer o mestrado. E, aí, tem que pensar em pagar. O aluno de graduação, acho que não - disse.

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Segundo o ministro, no entanto, a cobrança não valeria para todos os cursos. A afirmação ocorreu durante audiência em comissão da Câmara dos Deputados. Weintraub também voltou a defender que haja maior incentivo à produção científica de algumas áreas, como medicina e odontologia, em detrimento de outras, como as ciências humanas.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFSM, Paulo Schneider, a proposta - que ainda não foi oficialmente anunciada nem repassada para as instituições de ensino - é inconstitucional, uma vez que fere o acesso gratuito à formação.

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